Um enforcado não tem mais nada a dizer ao mundo.
Sua imagem fala por si só.
Sua cabeça inclinada,
Sua boca entreaberta com dentes mordendo a língua,
Seus olhos opacos,
Lábios e as pontas dos dedos arroxeadas...
Seu leve oscilar ao sabor do vento
que já não sopra mais para ele,
Mas continua a varrer os peitos alheios,
como folhas secas pelo chão do jardim de sonhos.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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