quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Incontável coração
banhado em odes aflitas
à vida
vinda
da cálida aurora de mais um despertar

Brilha,
herética pureza do olhar!
Rasga bons sensos, consensos
conselhos redentos.
Sê a chama inusitada
a incendiar as torpes manhãs
das existências falidas.

Antenas e janelas o espreitam
mas teu séquito imenso
não há quem veja-
explode em teu peito.

Eis que te encontro,
jogador cerebral
de da(r)dos virtuosos:

É do céu

É do mato

É do véu

É do ato

É do queimo

É do afago

É do sinto

É do sou

É do ardo

Victor Hugo out/08

Grandes versos de um grande parceiro que a vida me presenteou com a convivência intensa nos anos de ouro da nossa vida.