sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Carnaval

É chegado o fim do carnaval.
Os tamborins estão mudos.
Tudo está calmo.
Nos quartos, nódoas do vômito mancham o chão e os lençóis.
Nos copos, bóiam cinzas de cigarro...
Banheiros químicos sendo esvaziados exalam seus fedores,
E o carnaval acaba.

Culpa

Culpa

O pecado morre ao lado.
Agoniza pelo sangue impuro derramado em vão.
A culpa cristã: Amarga e vã,
esvai-se lenta e calma.
Escorre das chagas e deságua no mar.