quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tudo que agôo morre

Tudo que agôo morre.
Foi assim com o jasmineiro, com o alecrim
E as outras rosas...
Tenho uma mão podre que contamina o solo
E as horas,
Que não passam, insistem em morrer.
O seu odor acre infesta os ambientes e interiores.
Tem cheiro de flor, vela e incenso.
Cheiro de caixão.
De praça abandonada
Com folhas secas no chão.
De flores e frutos apodrecendo ao Sol.

Um comentário:

Carola Guimarães disse...

Mantenha mesmo, que estarei por aqui para conferir! ^^
Eu gosto do jeito que você escreve! (: